Porque é onde realmente encontro vida. Na margem.
No pensar dia a dia passo a passo qual será a próxima etapa, nada de beiras, mas de linha reta, de seguir em frente.
O da teoria vira prática: deixar de ser "confortably numb", deixar de ficar ficar sentado em nossas próprias bundas e fazer jus a nossas móleculas sempre em movimento. Movimentar-se.
A dualidade da corda bamba é inevitável: de um lado a vontade de assistir as consequências dos esforços, e do outro a vontade de explodir todos esses esforços e voltar ao Carpe Diem inicial, ao hedonismo de sempre, sempre satisfatório.
Estar na margem, andar nessa corda bamba e assumir seus riscos, abalar toda a proteção construída desde o nascer atrás de algo comum, banal, que todo mundo tem um. Sonho.
Uma reconstrução diária de cada tijolinho. E o mais difícil: largar o ninho, desfazer-se do que já passou. Focar no agora e manter as lembranças no passado, difícil pra caramba.
Repito, quase todas as manhãs, o mantra hermano marginal: aponta pra fé e rema.
3 comentários:
o passaro q num avua n eh filiz.... lembranças de sanbernard
Não fui eu que escrevi isso ¬¬
Foi o Felipe, meu namorado
haha
A margem não afoga mas afunda. não se pode esquecer disso.
Meu deus, tá uma confusão de identidade nesse blog! HAUHAUHAAA
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